O Núcleo de Defesa da Advocacia Criminal – NuDAC manifesta sua solidariedade à nossa Secretária de Comunicação Jurídica, Luara Lis Rodrigues Torres, diante do episódio de discriminação e capacitismo ocorrido no ambiente de prova da UNICEARENSE, conforme registrado em relatório formal encaminhado à instituição. Situações como essa violam direitos fundamentais, desrespeitam garantias legais de acessibilidade e ferem a dignidade de estudantes neurodivergentes.
O ocorrido evidencia a urgência de fortalecer a compreensão sobre TDAH, Transtorno de Ansiedade e TEA Nível 1, bem como o caráter protetivo das adaptações educacionais previstas em lei, destinadas a assegurar condições equânimes de aprendizagem. A ridicularização desse direito, além de injusta, constitui barreira atitudinal que compromete o bem-estar e o desempenho acadêmico de pessoas que dependem desses recursos para estudar em segurança e igualdade.
É imprescindível que ambientes educacionais adotem postura responsável, acolhedora e pautada no respeito às diferenças, responsabilizando condutas discriminatórias e promovendo ações pedagógicas que ampliem a conscientização sobre neurodivergência e inclusão. A proteção aos direitos de acessibilidade não é concessão: é obrigação legal e compromisso ético com a justiça e a equidade.
O NuDAC reafirma seu apoio integral à Luara e se coloca, como sempre, ao lado da defesa da dignidade humana, do combate ao capacitismo e da promoção de ambientes institucionais que respeitem os direitos das pessoas neurodivergentes. Estamos unidos para que episódios como este não se repitam e para que todas as medidas necessárias sejam adotadas pela instituição de ensino.

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